Por Léia Arruda
Hoje vamos falar sobre uma carne diferente.
A rã é um anfíbio anuru. Essa classificação é uma definição de origem grega dada identificar os anfíbios sem cauda – como os sapos, pererecas e rãs. A carne de rã era muito apreciada pelos gregos antigos e pelos chineses. A princípio ela era caçada em seu habitat natural. Porém, agora é produzida em ranicultura. São alimentadas com ração e abatidas dentro das normas dos órgãos oficiais de inspeção animal.
Essa carne é considerada exótica e nobre. É também uma boa alternativa para quem deseja ter no prato: sabor, saúde, baixos índices de gordura e mau colesterol. Ela é umas das poucas carnes que em sua composição tem aminoácidos essenciais, que nosso organismo não produz. Por isso, em todo o mundo seu o consumo tem crescido.
As principais formas de comercialização são as ‘rãs inteiras’, ‘resfriadas’ ou ‘congeladas’. As “coxas congeladas”, por exemplo, tem maior aceitação pelo público consumidor. Já o dorso apresenta baixo valor comercial, por isso, são usados na fabricação de produtos como nuggets, patê, salsicha, filé, linguiça, entre outros.
DICAS DE SAÚDE
Devido suas propriedades nutricionais a carne de rã atrai cada vez mais pessoas aos chamados alimentos funcionais. Isso é, produtos alimentares que proporcionam benefícios a saúde.
A carne de rã também é indicada no tratamento de alergias, dietas que restringem o uso do sal e gorduras e doenças gastrointestinal. Além disso ela é alternativa no combate e prevenção do câncer de cólon, da osteoporose, da hipertensão arterial, entre outras patologias.
Apesar de todos esses benefícios a carne de rã ainda é pouco consumida no Brasil. Isso faz com que seu preço seja alto quando comparado à de outras carnes brancas. Mesmo assim, vale à pena experimentar.
Por hoje é só. Agradecemos sua compania e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraços e até mais.