Mais do que receitas a gastronomia faz parte da evolução cultural e histórica de um povo. Por isso, a cada semana vamos falar de um alimento específico e da sua importância na história, na cultura e no nosso organismo, claro. Também daremos dicas de saúde e de aproveitamento.

Mundo dos Sabores é um programa de rádio produzido e apresentado pelas alunas, de jornalismo, Léia Arruda e Carol Passos, editado nos laboratórios do UniBh e transmitido pela rádio Elo FM.

Acompanhe nosso programa toda segunda-feira às 15h pelo site: http://www.elofm.com.br/mundodossabores, com reprise em horários alternativos.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Leite


Por Léia Arruda

Hoje vamos falar sobre o LEITE, um alimento que é fundamental para a nutrição e crescimento das nossas crianças. O mais indicado é que o leite materno seja o único alimento do recém-nascido pelo menos até o sexto mês. Pois, apesar de parecer simples, essa bebida láctea é o alimento mais completo e balanceado para essa fase. Sua principal função é alimentar os filhotes até que sejam capazes de ingerir outros alimentos.  Por ter anticorpos, ele proteger o bebê de doenças, como alergias e obesidades, além de ser um dos principais fornecedores de cálcio que é fundamental para o desenvolvimento e saúde dos ossos.

O leite é uma substância esbranquiçada, opaca e nutritiva. Ele é produzido pelas glândulas mamárias das fêmeas, mais conhecidas como seios e serve como alimento. A história marca que o consumo do leite originalizou-se no Oriente Médio com a domesticação do gado em meados de 11.000 a.C. O primeiro animal domesticado foi a vaca. Mas, logo depois vieram outros como ovelha, cabra, égua e até camelo fêmea. Durante esse período era complicado conservar o leite. Por isso, ele era consumido fresco ou como queijo.

Após a Revolução Industrial foram desenvolvidos sistemas e instrumentos que possibilitaram o transporte e a conservação do leite por mais tempo. Um dos mais conhecidos foi o processo criado em 1864, pelo cientista francês Louis Pasteur, que é a pasteurização. Basicamente, ela consiste em aquecer o alimento por certo tempo até determinada temperatura. Assim os microrganismos patogênicos deixam de existir ali. Apesar de simples esse passo possibilita maior tempo de conservação, higiêne e saúde para o alimento e para quem o ingere.

É importante ressaltar que o leite tem composição diferente. O leite humano, por exemplo, é ralo e tem bastante lactose, que é um açúcar natural do leite. Enquanto que o leite de vaca tem menos lactose e mais proteína. Já o leite de mamíferos marinhos como das baleias é o mais completo em nutriente e gordura, do que os demais. O homem é o único animal que consume leite na fase adulta. É nessa fase que o organismo deixa de produzir a lactase, uma espécie de lactose natural do organismo humano. Quando isso acontece surge a intolerância à lactose. Um problema gastrointestinal que tende a aumentar com ao avanço da idade. Pessoas com essa debilidade devem evitar produtos que contenham lactose.

DICAS DE SAÚDE
A agitação da vida moderna faz com que, em muitos, casos deixamos de consumir o que é bom pelo que é rápido e prático. O problema é que na maioria das vezes escolhemos errado, pois se prestarmos atenção há inúmeros alimentos que podem nos ajudar a ter uma vida saudável sem interferir tanto assim no nosso tempo. O leite é um deles. Pode ser consumido puro, com café, com achocolatado, quente, frio, morno. E ainda pode ser inserido na composição de outros alimentos como queijo, manteiga, bolos, tortas, enfim, vai bem com quase tudo. E como já dissemos, ele também possui cálcio, proteínas, potássio aminoácidos e fósforo.

Nos EUA órgãos ligados a Saúde e a Agricultura lançaram uma espécie de cartilha para orientar a alimentação dos americanos e incluíram o leite como prioridade. É recomendado um consumo diário de três porções diárias, seja do leite puro ou como composto de outros alimentos. Essa indicação é porque após vários estudos foi descoberto que o leite previne doenças como insônia, obesidade, osteoporose, artrose, e ainda, coronárias, câncer de mama, cólon e próstata além de regular a hipertensão.

Com tamanha importância em todas as fases da vida não dá para excluir esse alimento da nossa alimentação, não é? Mas, varias pessoas quando entram em dieta tratam logo de tirá-lo da alimentação devido o alto teor de gorduras, que realmente é alto. Para ter uma referencia: cada 100g de leite tem 3.9g de gordura sendo 2.5g saturadas. Contudo, queremos lembrar que atualmente o mercado oferece vários ‘tipos’ de leite que trazem alterações em suas propriedades e composições para atender nossas necessidades. Entre eles estão:

  * Integral: é indicado para crianças e adolescentes em fase de crescimento e adultos que não tenham problemas com sobrepeso e/ou obesidade;
* Semi-desnatado ou leite em pó desnatado: tem menos quantidade de gorduras saturadas, colesterol e calorias;
* Desnatado – quando comparado ao leite normal tem o nível de gordura reduzida à metade, e mantêm quantidades similares de todos os outros nutrientes.  

Também é bom lembrar o que sempre enfatizamos nos nossos programas, uma vida saudável requer uma dieta balanceada. Isso significa se alimentar corretamente para que o organismo tenha um bom funcionamento. Uma dieta balanceada consiste em ingerir alimentos que oferecem calorias, proteínas, carboidratos, gorduras, nutrientes, vitaminas, fibras e sais minerais em quantidade adequada para cada indivíduo. Por isso, em caso de dúvidas, procure um especialista. Ele saberá como orientar a melhor alimentação para que você tenha uma boa saúde.

Em caso de críticas ou sugestões envie-nos um e-mail contato@elofm.com.br.

Por hoje é só. Agradecemos sua companhia e esperamos por você no nosso próximo encontro. Abraços e até mais.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Café

Por Léia Arruda

É interessante como essa expressão "que tal um cafezinho?" marca as reuniões sociais e de trabalho e aproxima as pessoas. Não é?  O café é conhecido por possuir aroma e sabor únicos. Pode ser pedido como pingado, expresso, cappuccino, e tantas outras maneira  dependendo da ocasião, e do lugar. Segundo dados da ABIC – Associação Brasileiro da Indústria do Café, o consumo desta bebida aumentou 5% nos últimos cinco anos. Isso o torna a segunda bebida mais consumida no mundo, só perdendo para água.

Basta sentir o aroma dessa deliciosa bebida para sermos conduzidos a um universo de histórias iniciadas há mais de mil anos. Não há dados, propriamente ditos, que registrem a origem do café, o que temos, na verdade, são muitas lendas. A mais conhecida é do pastor de cabras, Kaldi, que vivia em Absínia, território que hoje conhecemos com a Etiópia.  Conta-se que o pastor observou que quando mastigavam os frutos amarelo-esverdeados, de um arbusto que ficavam nos campos, suas cabras ficavam mais dispostas e cheias de energias durante as longas caminhas.


Kaldi ficou tão impressionado com o efeito que as frutas causavam em suas cabras que contou para um monge da sua região. E o monge cheio de interesse na história resolveu experimentá-las. Tratou logo de fazer a infusão, com as cerejas do café, e logo percebeu que a bebida ajudava a mantê-lo acordado durante as orações da noite e motivado durante as longas leituras. Assim, a notícia se espalhou pelos monastérios e surgiu uma grande demanda pela fruta.


Há evidências botânicas, que sugerem que o café foi cultivado pela primeira vez em um monastério islâmico. E ao contrário do que muitos pensam a origem da palavra café não provem do lugar onde ele foi encontrado, mas sim de uma palavra árabe que significa ‘vinho’. Por isso, o café é conhecido como ‘vinho da Árabia’. O café se tornou fundamental na cultura árabe. Os árabes se quer permitiam que estrangeiros se aproximassem das plantações. Pois, era considerado um segredo e esse foi mantido a sete chaves, pelo menos até meados do século XVII.


Em 1615, a bebida é levada ao Continente Europeu por viajantes. A Alemanha, França e Itália procuravam desesperadamente pelo produto para produzi-lo em suas terras. Mas quem obteve as primeiras mudas foi à Holanda. Que em parceria com a França incorporou a bebida aos hábitos europeus. Reis, nobres e celebridades como J. Sebastian Bach, Voltaire, Rousseau, entre outros, se renderam ao sabor do café. Assim ele se consagrou e daí em diante o segredo dos árabes se tornou conhecido e desfrutado em todo o mundo. A crescente procura no mercado europeu proporcionou o plantio em outros lugares, como países da África e também sua chegada ao Novo Mundo.


O clima das Américas era propício ao cultivo do café. Mas os turcos não vendiam o café em grãos, para não favorecer o plantio. Isso atrasou a chegada da planta ao Brasil. Em 1727, o governador do Pará enviou o oficial luso-brasileiro, Francisco Mello Palheta, as Guianas, com a missão era trazer algumas sementes do arbusto. A missão foi cumprida com sucesso e assim, o café chegou ao Brasil. Em pouco tempo se tornou importante em nossas terras, principalmente no sudeste brasileiro. Dando inicio: o ciclo do café. As plantações do café alavancaram a agricultura brasileira de tal forma que o produto chegou a ser conhecido como OURO NEGRO... Bacana, não é? Ao final do século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial e não parou mais. Atualmente somos os responsáveis pela produção de 30% do café do mundo.


DICAS DE SAÚDE
Como vimos o café faz parte da nossa história, da nossa cultura e de momentos especiais da nossa vida. Mas, não se restringe a isso não, viu? O café é cheio de benefícios ao organismo. Pesquisas apontam que as pessoas que consomem o café com frequência são menos propensas a desenvolver doenças como a depressão, asma e o mal de Alzheimer. O café também ajuda a inibir a predisposição ao alcoolismo e por ser um estimulante natural acelera o consumo de energia o que contribui para o emagrecimento. Contudo, é preciso cautela no consumo, viu? É que a cafeína pode ser considerada uma droga que causa dependência. Nas mulheres ela traz o aumento de tensão tanto no período a pré-menstrual como na menopausa. Assim, a indicação é que mulheres em geral, gestantes, mães em período de amamentação e pessoas com problemas no estomago, fígado, hipertensão e colesterol alto evitem a cafeína.


Quando em excesso a cafeína também diminui as taxas de açúcar no sangue. Isso proporciona fraqueza, palpitações cardíacas, stress, sudorese, nervosismo e aumento da pressão arterial. A cafeína ainda pode alterar a qualidade do sono e agravar sintomas da ansiedade e ataques de pânico. A cafeína também pode ser  encontrada em outras bebidas e alimentos. Então, fique atento as informações nutricionais de tudo o que for consumir. O café é um delicioso alimento que pode ser apreciado como bebida e também como ingrediente de tortas, bolo, sovertes, mas lembre-se se consumi-lo em pouca quantidade. 


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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Churrasco

Por Léia Arruda



Nosso assunto de hoje é um prato que basta pensar em fim de semana, reuniões de amigos, datas comemorativas, e ele logo aparece como a primeira sugestão o CHURRASCO.   

Em suma o churrasco não é uma receita complexa. Há inúmeras dicas e técnicas, mas vamos combinar que preparar um bom churrasco é quase um dom, uma arte para poucos, viu? (risos).   Bem, a história não aponta uma data especifica ou uma narrativa de como surgiu o churrasco. Muitos acreditam que lá na pré-história, quando o homem descobriu o fogo, e logo percebeu que a carne que ele caçava podia fica mais macia quando levada ao fogo, nasceu o churrasco.

Mas há quem prefira dizer que a idéia do churrasco nasceu com os índios, das Américas, que costumavam assar a carne sobre as pedras em fogueiras ao ar-livre e usavam madeira verde como uma espécie de grelha. Não há uma confirmação dessa história. O que se sabe é que, seja de origem pré-história ou com os índios da America, o passar do tempo fez com que a idéia de assar carne fosse absorvida na região dos Pampas, e o que conhecemos hoje como churrasco se aperfeiçoou. Bem, só para explicar Pampas é um nome quéchua atribuído as planícies da América do Sul, onde o gado pasta.  

Essa região dos Pampas compreende principalmente a Argentina, o Uruguai e claro o Rio Grande do Sul, aqui no Brasil. Essas terras são conhecidas pela tradição pecuária. O trabalho que os peões desenvolviam não possibilitava um retorno frequente para casa. Por isso, procuravam formas praticas para se alimentarem. Assim, desenvolveram e aperfeiçoaram técnicas especificas para o preparo do churrasco.

No Brasil, Gaucho é uma expressão que se tornou definição para os nascidos no Rio Grande do Sul. Eles são referência do preparado e da disseminação dessa cultura. Entre eles o churrasco é culinária típica, apreciada com frequência e em grandes quantidades. Seja em festas familiares ou comemorações em geral.

A palavra churrasco, tanto em português como em espanhol é a definição para carne assada. E há várias discussões sobre como deve ser preparado o verdadeiro churrasco.  As perguntas são do tipo: Deve preparar na lenha ou no carvão? Na grelha ou no espeto? E a carne é só de boi? Ela deve ser temperada ou não? O fato é que, até o momento não se encontrou uma resposta.

Na Argentina e no Uruguai, por exemplo, o prato é chamado de asado rioplatense. Pode ser feito com todas as partes do boi ou com o lombo ou salsicha de porco. A tradição por lá manda que seja feito na grelha com lenhas, mas atualmente por ser mais prático, há quem use o carvão.  Pode ser servido com salada, molho e batata frita ou como purê. Na Argentina devido à qualidade e o baixo custo o asado esta presente nas mesas de todas as classes e é consumido com pão. Tanto na Argentina como no Uruguai aos finais de semanas é comum ver famílias reunidas em casa, nos parques, desfrutando de um delicioso asado.

Dadas as diferenças culturais e muitas vezes o alto preço da carne no Brasil, não é tão comum ver o churrasco bovino com tanta frequência em todas as regiões brasileiras. Por isso, por aqui também não é fácil responder a essas questões, por aqui, não. Apesar disso, quando falamos em churrasco logo pensamos no fogo de chão, produzido por lenha e grandes espetos, como vemos no sul. Contudo, cada região desenvolveu uma forma de preparo. Algumas regiões usam grelha, carvão e até churrasqueira a gás. A carne utilizada também é bem variável. Temos churrasco de carne bovina, suína, de aves, de peixes e até de legumes. E os acompanhamentos não ficam atrás, pode ser arroz, mandioca, salada verde, maionese, vinagrete, farofa, pão de alho, linguiça, purê, enfim a variedade é do tamanho do Brasil. 

DICAS DE SAÚDE
É fato que basta pensarmos nas deliciosas opções que o Brasil oferece para consumo do churrasco que a boca enche d’água. Mas, vamos nos ater a carne vermelha que além de um delicioso sabor, é fonte de proteína, ferro, auxilia na recuperação das células e recomposição muscular.  Mas para uma vida saudável o lema é fugir do excesso, certo?   

Pois, a carne vermelha, quando em grandes quantidades pode se tornar uma grande vilã da saúde. Pois, elas são ricas em gorduras saturadas que prejudicam o organismo e podem causar o mau colesterol. Então, nada de abusos hein?! E quando for comprar carne para seu churrasco procure as com menos gordura. Assim, você terá um momento de plena alegria – desfrutando da companhia de amigos e familiares e de uma boa alimentação.   

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mandioca

Por Léia Arruda

Nosso assunto de hoje é a Mandioca. Ela tem origem na America do Sul, possivelmente aqui mesmo no Brasil, e já era cultivada pelos índios mesmo antes da descoberta do país.  A parte mais importante dessa planta é a raiz. Por precisar de pouco espaço para se desenvolver e baixo nível tecnológico, a mandioca é produzida em mais de 80 países e é um dos principais alimentos para aproximadamente 500 milhões de pessoas no mundo, principalmente em países em desenvolvimento. Ela é rica em fécula, substância farinácea gerada por tubérculos, e é utilizada na alimentação humana como farinha, a fécula, o beiju, o carimã, e animal. Além de ser matéria prima para diversas indústrias papeleira, têxtil, farmacêutica, metalúrgicas.

 Aqui no Brasil, as histórias sobre sua origem são diversas, e fundamentadas em lendas principalmente indígenas. Em cada região ela é conhecida por um nome, que pode ser, aipim, aipi, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniveira, macaxeira, castelinhas, pão-de-pobre, e outros variações que não estão relacionadas apenas ao nome, mas também as cores das folhas, no caule e na quantidade de ácido cianídrico – um elemento tóxico que pode ser mortal.
 


A mandioca esta espalhada por grande do mundo e atualmente seu maior produtor é a Nigéria.  Na África e na Angola as pessoas usam consumir não somente a raiz, mas também as folhas cozidas. Em Moçambique as folhas também são consumidas, mas são moídas com o alho e a farinha da raiz seca, para depois ser cozida junto com mariscos. Já aqui no Brasil consumimos a farinha, extraída da mandioca brava, e a raiz cozida ou frita. Da mandioca também se faz bebidas, polvilho doce e azedo utilizado no preparo de comidas típicas como o pó de queijo. A mandioca também foi estudada como a possível matéria-prima na produção de combustível – Etanol.

DICAS DE SAÚDE
A mandioca é uma raiz com alto teor energético, possui cálcio, ferro, fósforo e vitaminas do Complexo B. Com ela é possível preparar diversas formas de pão, bolo, farinha, macarrão. Ah! Ela também é utilizada como tira-gosto e está presente em bares, e eventos como o Comida di Boteco, realizado em BH. Além disso, é um alimento barato, saudável e de fácil preparo. Devido à grande quantidade de carboidratos a mandioca pode ser aliada contra a balança. Isso acontece porque ela é rica em fibras que ajudam no bom funcionamento do intestino e proporciona sensação de bem-estar. E é excelente no combate ao envelhecimento da pele.


Isso significa que, além de deliciosa a mandioca é ótima para a saúde, não é?! Contudo, vale lembrar que ela é pobre em proteínas e quando for consumi-la é colo-a como substituta a alimentos da mesma família, com o arroz, batata, e as massas em geral. O período de safra da mandioca vai de janeiro a julho. É importante ficar atento ao tempo de validade dela. Quando fresca sua durabilidade é de dois dias. Para aumentar um pouco mais este tempo, descasque e a mantenha em uma vasilha com água.


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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Batata

Por Léia Arruda

Estamos aqui hoje, para falar sobre o quarto alimento mais consumido do mundo - a batata. Sua história começa há pelos menos 7.000 anos a.C, lá nos Andes peruanos.
Pois é, e ela não ficou restrita aos Andes Peruanos, não viu?! A história mostra que antes de 1520 ela estava na Europa. A iniciativa foi do navegador Francis Drake. Dizem que ele fez um banquete de batatas e o serviu à rainha Elizabeth I.  Mas, a princípio a moda não pegou. Foi também lá na Europa que esse alimento passou por algumas dificuldades, sabe? Os ingleses tinham o costume de queimar as lavouras e matar os animais dos irlandeses para deixá-los na miséria. Mas, a chegada do tubérculo mudou a situação. Pois como ela cresce debaixo do solo ela resistia das geadas aos soldados ingleses. Tornado-se a responsável pela primeira revolução verde. 

No Brasil, assim, como em grande parte do mundo a chegada da batata acontece por meio dos colonizadores. E nós não ficamos só de assistir a história, não. Tratamos logo nomear um dos vários tipos –Sabe qual? A batata inglesa. É esse nome foram os brasileiros que deram. E por quê? Porque, no tempo das construções de ferroviárias, aqui no Brasil, vinham muitos técnicos ingleses para ajudar no processo de implantação. E uma das imposições deles era fazer as refeições com a raiz.

Hoje a batata é consumida em praticamente todo o mundo e pode ser cozida, assada, amassada, gratinada, e frita. Aliás, falando em fritas, não há uma definição do país que inventou essa forma de preparo para a batata. As principais discussões apontam a Bélgica, Espanha e a França. Porém, em alguns países essa batalha já foi ganha. Tanto que é conhecida como fritas francesas. E foi principalmente nesse formato que essa delícia se espalhou e conquistou o mundo.

DICAS DE SAÚDE
A batata é um ótimo alimento para nosso corpo. Ela pode ser consumida também como bolo, rocambole, pão. Ah! E a casca pode ser servida como um delicioso aperitivo. Uma dica é quando for cozinhar a batata procure fazer isso antes de descascar, para que ela mantenha o máximo de vitaminas e nutrientes. 

Vale lembrar que cada tipo de batata é mais indicado no preparo de diferentes pratos. Então atenção na escolha. As com menos água devem, preferencialmente, ser utilizadas em frituras e preparo de nhoque. Já as com maior teor de água podem ser utilizadas cozidas, em massas e purês.

A batata tem valor energético, é rica em ferro e zinco, têm vitaminas C e B, fibras e amido que auxiliam no bom funcionamento do intestino e no combate às doenças crônicas.

Alguns estudos e nutricionistas defendem que, em caso de emergência a batata e o leite podem suprir todos os nutrientes que o corpo humano precisa para sobreviver. Mas, como temos dito sempre, nada de excessos. Pois, tudo em excesso não faz bem. E quando consumida em grandes quantidades a batata pode obstruir o ventre e dilatar o estômago. 

Além disso, há indicações para que a batata não seja consumida crua, pois ela contém toxinas prejudiciais à saúde. A mesma sugestão se aplica aqueles brotinhos verdes, que costumam nascer na casca da batata e também as batatas esverdeadas.

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